O amor é um negócio da China

22.7.15

O amor é um negócio da China. Quando achamos que estamos a comprar ouro, sai nos um pote de barro que se quebra em cacos ao mínimo pontapé. É triste, mas é a dura realidade. Só o verdadeiro amor, o único, o insubstituível, resiste aos momentos de crise. Não se deixa abalar por qualquer obstáculo, vai até ao fim, onde até mesmo nem se quer é conhecido, porque o medo do desconhecido é mais pequeno do que o medo de perder o verdadeiro amor. Quem ama de verdade pode ter mil e um defeitos, mas sabe que vai ter alguém que vai amar cada um deles. Porque amar não é ser perfeito, muito longe disso. É desafiar a lei da gravidade, mantendo-se à tona. É ser capaz de encontrar a felicidade noutra pessoa todos os dias. É do nada virar um todo. É descobrir a unidade, mesmo se vivendo a dois. É respirar avidamente do coração acelerado. É não ter respiração do coração apertado. Tudo se resume ao ritmo cardíaco. Quando se sente verdadeiramente de coração acelerado, aos pulos é quando se vive realmente. Mas são os momentos em que tudo pára até mesmo de respirar que se sente o mundo suspenso nas mãos. E na vida é isso que importa, sentir que podemos perder, para mais tarde agradecer a dádiva de estar vivo e poder sentir o sangue a correr nas veias. E assim se ama, assim se chama o verdadeiro amor.


                                           

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