Em jeito de comemoração do dia 25 de Abril que também é o dia da liberdade e da liberdade de expressão, celebra-se este direito que todos prezamos. Escrevi um texto ao meu namorado que exemplifica aquilo que se sentia quando não éramos livres e nos deixávamos corromper pela prisão de pensamentos. Por isso, partilho-o com vocês para não deixar este dia em branco. Espero que gostem.
Parece que desbloqueias os meus sentidos mais poéticos e sádicos. Porque os gostos não se inventam, possuem-se. Eu gosto de ti e tu gostas de mim e de me usar para outros fins que não os politicamente correctos. Gostas de me possuir e eu não gosto do politicamente correcto, por isso que se lixe o que a sociedade diz. O que fazemos só a nós diz respeito. E hoje celebro o momento em que digo isto, porque sempre vivi atormentada, muitas vezes acorrentada às palavras e frases feitas e eu só as quero desfazer e reinventá-las. Sair do previsível, ultrapassar os limites que achamos inalcançáveis, ser livre nas decisões e ir para lá das emoções. É urgente transmitir os orgasmos múltiplos de emoções, viver intensamente, sem correr o risco do arrependimento. Fazer tudo levado ao limite, explorar novas sensações, voar nas nuvens de prazer e ousar nas relações. Tudo se resume em sair da zona de conforto, porque é fora dela onde surgem os maiores feitos. Se quisermos sair do marasmo da vida quotidiana, há que ousar crescentemente para não entrar num ciclo vicioso. Tudo tem um karma e só recebemos aquilo que damos. Eu dou o que tenho a quem o merece e só quem se sente merecido é capaz de dar o devido valor de volta. Rodear-nos das pessoas certas pode ser difícil de encontrar, mas cabe-nos a nós nunca desistir de procurar. Mesmo que haja desilusões, todas as feridas demoram mas acabam por sarar para dar espaço a novas emoções e a novas formas de amar.
O blog que inspira e transpira energia para o dia-a-dia.
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