E estou de volta às aulas, o último semestre de mais uma etapa da minha vida - a licenciatura em Engenharia Alimentar. Sempre gostei muito de alimentos. Fico fascinada quando vejo aqueles programas de culinária em que com poucos ingredientes se fazem grandes transformações. A indústria alimentar é uma indústria transformadora com grande impacto no nosso dia-a-dia, porque tudo o que comemos tem de passar pelo processo e controlo da indústria alimentar. O consumo por parte de todos nós só é possível se houver matéria-prima e produção de boa qualidade para transformar num produto final que seja aceite pelo consumidor. E esta tarefa por vezes não é fácil, mas é o papel do Engenheiro Alimentar. Acompanhar a linha de produção desta a matéria-prima até ao produto final ou mesmo desenvolver novos produtos capazes de satisfazer as necessidades dos consumidores, seja necessidades de saúde, de gosto, de preferência ou de sazonalidade são as premissas de um bom engenheiro deste ramo.
A um passo mais perto de chegar ao mercado trabalho, tenho muitas expectativas, mas também alguns receios. Esta indústria é bastante competitiva e apesar de várias saídas profissionais geralmente focamo-nos apenas na comercialização dos produtos de uma empresa . Por isso, é importante não nos esquecermos daquilo que acreditamos, porque isso é o que faz seguirmos um percurso consistente. Eu acredito nos princípios de uma vida saudável através de uma alimentação variada e de qualidade, mas por vezes as indústrias não se preocupam com a saúde do consumidor. Por isso, este é um dos meus objectivos a seguir, lutar por produtos alimentares mais saudáveis do ponto de vista nutricional e funcional.
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