O amor
é algo transcendente, mas ao mesmo tempo tão humano. Somos capazes de o sentir
num instante, mas não somos capazes de o definir numa palavra. O amor retira o
que há de melhor em nós e mesmo sem esperar nada em troca, o amor transmite-se,
é absorvido e reflectido como um raio de luz. O amor coloca sentido nas coisas
que parecem já não ter uma direcção. O amor atravessa montanhas para chegar onde
é preciso. O amor une pessoas. Por amor cometem-se loucuras. Dizem que o amor é
cego, mas não vejo melhor forma de ver o mundo. Mas o que é afinal o amor? É
algo tão carnal e tão puro, tão louco e tão lúcido, tão poderoso e tão sublime.
O amor pode ser apaixonante, mas também uma dicotomia constante. Tudo no amor é
uma partilha de corpos, de almas e de ideias comuns. É como se fosse uma árvore
que se planta, para um dia ver crescer e para dela recolher os seus frutos.
Para isso, a árvore tem de ser estimada, como se fosse o bem mais precioso de
todos. Só assim se faz perdurar o que se quer que seja eterno.
A.M
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