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No que toca ao cinema, devo dizer que às vezes os trailers enganam bastante! Já fui mais do que uma ou duas vezes enganada quanto ao conteúdo de um filme, baseando-me apenas no trailer!
Uma vez achei o trailer tão interessante que depois o filme me desiludiu. Outra vez, deixei passar a oportunidade de ir ver o filme por causa do trailer. Por isso, desta vez posso dizer que o último filme que vi me surpreendeu pela positiva.
Tomorrowland, a Terra do Amanhã, é um filme para ver com a família, porque nos deixa a pensar sobre questões que a todos nos interessa.
O que andamos a fazer ao nosso mundo? Se sabemos, em primeira mão as consequências a que as nossas acções conjuntas nos estão a levar, se conseguimos "prever" o futuro, porque não arregaçamos as mangas e tentamos mudá-lo? Tudo está nas nossas cabeças e o filme é uma personificação disso mesmo.

Com recurso a uma história de ficção científica bem trabalhada, em que numa primeira parte somos transportados para outra dimensão, através do incap de uma dreamer interpretada por Brit Robbertson que se rebelia contra a limitação mental instituída pela sociedade. Ela é sobredotada e considerada "especial" para integrar o grupo de dreamers. Num contexto distópico, robots com propriedades humanas são metidos ao barulho e são descobertas novas sensações até então desconhecidas. Uma delas é a ligação puramente humana entre Frank Walker interpretado por George Clooney e a robot caçadora de talentos Athena (Raffey Cassidy).
Ao longo da trama, vão se desenrolando cenas de acção, pelo que o filme é bastante fluido e capta a atenção do espectador. Apesar de ser um filme da Disney, o único ponto negativo é a cenografia não ser a mais realista em algumas partes do filme.
No entanto, o filme é bastante competente na mensagem que deixa: está nas mãos de cada um de nós mudar o hoje e não o amanhã, porque o futuro é desconhecido e só a Deus pertence.