Perder tempo.
Perder tempo a
pensar e descobrir o que realmente somos e qual o nosso papel neste mundo.
A correria do
dia-a-dia muitas vezes impede-nos de ver para lá do que é visível e é aí onde
residem os nossos mais profundos pensamentos, desejos e princípios. É é aí se
pensarmos bem que tudo começa, se não pensarmos no que queremos ser no futuro,
nunca nos conseguiremos projectar enquanto pessoas. Se só vivermos o presente,
tornamo-nos meros seres errantes que por aqui passam.É preciso visionar, é
preciso projectar, sem cair no exagero do sobre controlo, mas sobretudo é
necessário viver no presente, pensando no futuro, porque é evidente que o que fazemos
hoje irá ter repercussões no dia de amanhã. Por exemplo, quando não fazemos a
cama, no dia a seguir ela continua por fazer. Há que sair do estado de
anestesia emergente, do modo piloto automático e tomar as rédeas da nossa vida.
Por vezes, pode ser difícil e nenhum caminho é fácil quando implica não seguir outros
mil caminhos diferentes que poderiam levar a destinos completamente distintos.
Mas pensar nos nossos objectivos faz-nos pessoas mais conscientes e capazes de
enfrentar as dúvidas, preocupações e desilusões decorrentes das nossas
vivências. O futuro pode ser bastante assustador quando pensamos que pode mudar
repentinamente, mas às vezes, as mudanças trazem uma libertação do que já não
servia para nós, mesmo que pensássemos que servia. Há que encarar a mudança
como uma oportunidade para nos vermos em novas realidades, mas com a
experiência adquirida do que já passou, desafiando-nos a nos redescobrirmos.
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